
Eram 7 e meia. Heidi estava na paragem do autocarro e esperava a próxima carreira para voltar para a montanha enquanto trincava uma maçã verde. Apetecia-lhe fumar mas não lhe vendem tabaco no café, por ser demasiado nova. "Que pena", pensou. Eram só uns bafinhos para matar o vício. Entre a leitura de artigos da Ragazza e pensamentos laterais sobre os comentários no Facebook, eis que surge o autocarro. Estava apinhado de lenhadores com os seus machados. Mostrou o passe e sentou-se no banco de trás, qual rufia. Abriu o estojo e tirou uma caneta para roer, só para matar o vício. Afinal o avô este fim de semana não estava e só lhe deixou costeletas de cebolada.
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