sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

CANETA verde TABACO maça COSTELETA

  Estou sentada num lavatório e à minha volta uma imensidão verde apodera-se de mim. Corro os meus dedos pela tinta fria.
  Estou presa a uma vontade de transformar o meu pensamento em tabaco, para que desta forma o pudesse expirar e visualizar, mesmo que de uma forma leve e destorcida…
  Paro e abandono este lugar, onde só maçãs fúteis e brilhantes, nascem. Caminho e encontro uma caneta , esta escreve e não pinta! Detenho a ideia fresca e deliciosa e escrevo a realidade, crua, como uma costeleta.



                                                                                                             ANA RITA MATEUS

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