Estava eu tão sossegado no meu barquinho quando dois rapazolas quiseram ir à pesca. Andei mais do nunca mar adentro e quando parámos fui surpreendido por ambos. Tinham-se esquecido da âncora e preparavam-se para me usar como algo para o qual não estou vocacionado. Horas e horas fiquei lá no fundo e quando vim à tona fui arremessado contra um peixe que teimava em viver. Depois, já preparados para ir embora, o motor teimava em não pegar e navegávamos à deriva. Mais tarde, ao fundo, vejo uma embarcação. Estes nabos, sem mais nada com que se fazerem notar, resolvem esguichar-me para o ar até mais não. Eles são salvos, mas eu por pouco me mantenho neste mundo.
Moral da história: quando quiserem ir à pesca, vão para a praia.
(exercício de escrever na "pele" de um extintor)
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