
Naquela tarde ele olhou-a nos olhos. Ficou boquiaberto. Dele não saiu nada, absolutamente nada. Seco, imóvel, preso à parede onde tantas vezes se via encostado.
Ela, agressiva, assanhada consumia tudo o que via pela frente. Nada travava a sua cavalgada.
Ele rendeu-se. Percebeu que era já impossível deter aquele sentimento. Restava-lhe observar, contemplar aquela obra de arte dantesca. E pensou: "se o amor é fogo que arde sem se ver", o que sou eu? O que faço aqui?
*exercício pedia para que escrevêssemos um texto na perspectiva do extintor
** imagem com Direitos Reservados
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