Imagine-se numa sala de cinema às escuras.
Não é capaz de ver nada nem ninguém por mais que tente.
Nesta sala os seus ouvidos são os seus olhos do comum dia-a-dia fora daqui. As variadas histórias começam, em sussurros, como se as contássemos ao seu ouvido. Fazem rir, chorar, causam medo e prazer. Saímos de lá com certezas de que não precisamos de ver para sentir.
Só precisamos de si atento.
A audição pode ser mais fantástica do que algum dia imaginou.
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